domingo, 19 de junho de 2011

REVOLUÇÃO DE IDEIAS

Lendo as colocações do preclaro professor Bruno Marques e como observador-mór de nossa política há tantos anos, só posso corroborar com o seu expressivo ponto de vista, que se relaciona a "certos politicos" de nossa terra , que via de regra, procuram abrigar-se em "arvores" que dão mais sombra - justamente onde se desnuda a ausência do idealismo, pode originar-se uma corrente de interesses meramente pessoais. Vimos ao longo dos tempos, que um número bem significativo de atores que abraçaram esta carreira, quase nada somaram para que o município chegasse a um estágio pleno de desenvolvimento e ainda se ouve o ecoar do discurso óbvio e retilíneo.
Tivemos apenas dois gestores que possuíam programas de governo: Paulo Bentes de Carvalho, que fora trazido de Belém, mas depois "defenestrado" pelo próprio deputado local, que lhe trouxe e "congelou-o" e ainda Edilson Abreu que após um excelente primeiro mandato, colidiu com o antes influente governador Almir Gabriel, que lhe descartou.
Quanto ao Legislativo, conheceu-se vereadora que não sabia distinguir o que significava "tráfego" e "tráfico" e uma outra que passava a riscar papel , quando não estava entendendo o que se passava em plenário, isto por orientação de um seu guru. No presente , deparamos com um edil a afirmar que festa de brega trás cultura, promoção e emprego para o município. Seria o fim da cultura ou da picada ? E ainda os políticos suadosistas que vivem por aí a emprenhar incautos ouvidos, derramando-lhes elogios próprios em visível insanidade. A única resposta é que se realmente tivessem feito tudo isso, o município não estaria entre os que possuem o menor Produto Interno Bruto da região e nem tampouco estaria numa situação desconfortável em termos de renda para este povo.
Por essas e outras temos que defender o aproveitamento dos jovens mais bem preparados, para ingressarem na importante atividade que é a política, Lamentavelmente o que se vê é um quadro onde até cidadãos de outras plagas, que muitas vezes desconhecem a realidade do município e alguns que realmente preterem a ideologia. Eis aí portanto, o ponto nevrálgico da questão.

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